A engenharia de plataforma está ganhando atenção por causa da necessidade das empresas encontrarem soluções para facilitar o armazenamento de dados, a execução das aplicações, o aumento ou a redução da capacidade de computação e das redes, entre outras opções.
Como a engenharia de plataforma permite uma infraestrutura de TI robusta, flexível e totalmente automatizada com toda a segurança possível, ela aparece como uma opção atraente ao mercado. Neste artigo, vamos nos aprofundar sobre o que é uma plataforma de desenvolvimento, seu funcionamento e diferencial.
O que é engenharia de plataforma?
O conceito de uma engenharia de plataforma é de um time que trabalha para conceber, desenvolver, implementar, bem como gerenciar as plataformas técnicas em que a organização se baseia.
Dessa forma, os serviços e ferramentas implementados pela equipe de plataforma permitem à organização executar aplicações, armazenar dados e muito mais.
Às vezes, a engenharia de plataforma trabalha próxima aos times de desenvolvimento e operações (DevOps), mas vale lembrar que as respectivas funções organizacionais são diferentes.
O que engenharia de plataforma faz?
Os times de engenharia de plataforma têm grande responsabilidade na organização, no sentido de sua capacidade técnica, estabilidade e performance.
Como dito no começo do artigo, essas equipes da plataforma também têm a tarefa de conceber, implementar e gerenciar a plataforma técnica que permite o funcionamento de todas as aplicações e serviços.
Quais são as tarefas do time?
A seguir, listamos algumas das tarefas que o time de plataforma exerce:
- Desenvolvimento e a manutenção da infraestrutura da plataforma da organização. Além de tudo que é necessário para suportar as aplicações e os serviços, incluindo soluções de armazenamento, redes, servidores etc.
- Design, desenvolvimento e implementação de um sistema de deployment e configuração para toda a empresa, além de ferramentas para o seu monitoramento.
- Gerenciamento para garantir toda a segurança da plataforma, incluindo identidade, acesso e certificado.
- Gerenciamento de capacidade para assegurar que sua utilização está efetiva e que a escalabilidade vai ser possível quando necessária.
- Apoio técnico para permitir que os times de operações e desenvolvimento resolvam os problemas relacionados à plataforma.
- Otimização da performance através do estabelecimento de métricas, acordo de nível de serviço (SLA) e desempenho crescente na utilização eficiente de redes, servidores e mais.
Como funciona?
Em resumo, a engenharia de plataforma é um esforço colaborativo entre o time de plataforma e de DevOps.
O objetivo da equipe de engenharia de plataforma é entender quais são as necessidades da organização hoje e no futuro. Assim, é preciso conceber uma arquitetura de plataforma que satisfaça ambas as demandas, em que se possa ter o desempenho necessário agora e depois aumentar ou diminuir com facilidade ao longo do tempo.
Na prática, a engenharia de plataforma é composta por um conjunto de ferramentas e serviços para facilitar o desenvolvimento e implementação para toda a organização.
Além disso, se concentra no controle de custo para assegurar a utilização com eficiência dos recursos de TI. A segurança é um ponto focal, uma vez que a chave da engenharia de plataforma está na dianteira da segurança geral da infraestrutura de TI.
Quais são as diferenças entre engenharia de plataforma e DevOps?
A engenharia de plataforma e o DevOps são dois grupos totalmente diferentes que se complementam.
O DevOps consiste em reunir times de operações e desenvolvimento para melhorar a qualidade do código, acelerar o desenvolvimento de aplicações e garantir que as implementações são rápidas e agregam valor.
Já a engenharia de plataforma concentra-se nas plataformas técnicas necessárias para que o esforço de desenvolvimento colaborativo obtenha sucesso.
Mas qual o impacto quando sob uma empresa e um time quando se trabalha com uma plataforma de desenvolvimento? Respondemos no no Zupcast, ouça!
Quais as diferenças entre engenharia de plataforma e SRE?
Site reliability engineering (SRE), assim como a plataforma, concentra-se na infraestrutura de TI da organização. No entanto, a grande diferença entre SRE e engenharia de plataforma são seus objetivos.
Com SRE, os objetivos são: disponibilidade, resiliência e oportunidade de escalar para atender às necessidades de desempenho. Além disso, trabalha tanto com o time de engenharia de plataforma quanto com DevOps, só que com o foco em disponibilidade e qualidade do serviço.
Aliás, no canal da Zup, existe um vídeo completo sobre introdução à SRE que pode ser um bom complemento. Assista!
Como as plataformas apoiam a Developer Experience?
As plataformas apoiam a experiência de desenvolvimento por tornar as coisas mais fáceis e permitir que o time de DevOps possa se dedicar no que faz de melhor: desenvolver aplicações e construir códigos de qualidade.
Por outro lado, a arquitetura da plataforma visa reduzir a carga cognitiva do time, de modo que será menos estressante para a equipe de desenvolvimento implementar uma aplicação no servidor, garantir que atenda às necessidades de desempenho das pessoas usuárias, ter soluções de armazenamento prontas etc.
Enquanto as pessoas desenvolvedoras se concentram na qualidade do código, na colaboração com o time de operações e na entrega de valor agregado, a engenharia de plataforma abre o caminho para permitir que isso aconteça, cuidando da pipeline de implementação, das ferramentas de suporte de arquitetura, entre outros.
Conclusão
Por fim, a engenharia de plataforma é a engrenagem principal na roda de sucesso da organização que procura flexibilidade e escalabilidade de forma rápida. Dessa forma, as empresas que implementam essa solução para levar sua infraestrutura para o próximo nível vão colher os resultados de curto a longo prazo.
Então, se a sua organização deseja obter sucesso com a engenharia de plataforma ou acredita que esse é o caminho que deseja seguir, entre em contato com nossos representantes de vendas e marque uma reunião.
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